sexta-feira, 17 de maio de 2013

Fundamentação (Página: 09)


Um comentário:

  1. Como havia falado na reunião, não concordo com alguns pontos do plano:
    *Nomes dos eventos, pois quando vamos escrever qualquer projeto para vincular em edital, lei de incentivo ou até por captação de recursos própria precisamos de um histórico ao qual este plano não respeita, colocando nomes fictícios a projetos já existentes como é o caso de nosso festival de teatro. Sem contar que os nomes colocados partem de um princípio de cultura enlatada, parecendo que os nomes saíram de novelas da globo, ou de músicas da grande mídia.
    Verificar página 14 1.09 isso já não fere o própio plano?
    *Valores orçados, quando colocamos qualquer valor que seja em um projeto a ser realizado devemos seguir alguns parâmetros de cálculo para não ofender nenhuma das classes com valores inferiores aos seus, e ainda enfrentamos o problema de um orçamento calculado agora, e que daqui a 5 anos estará defasado, quando citei isso dentro do fórum fui informado que o prefeito tem 50% do orçamento para manejar, mas lembro de nossa briga para aumentar nossa porcentagem para a cultura, a qual foi aumentada e após anulada, será que teríamos tanta facilidade? O plano não deveria ser como uma forma de nós da classe artística não ficarmos a mercê de um governo municipal, e captarmos direto do fundo? Se hoje em dia não conseguimos qual a garantia de que no fundo o prefeito por boa vontade faria? A própria secretaria de estado de cultura desaprova colocar os valores em plano municipal, e não vi até hoje nenhum plano neste formato, nem o Estadual que exige uma abrangência muito maior.
    *Tamanho, este formato do plano segundo a própria secretaria de estado esta fora do padrão. Quem de nossa sociedade civil, fora alguns da classe cultural teria tamanho interesse para leitura do mesmo com tantas páginas e informações, em menos da metade já estaria cansado e não saberia das diretrizes do mesmo... Mais uma vez ressalto que nenhum plano que eu tenha visto até hoje tenha ficado tão extenso.
    A exemplo da página 20 e página 22, tanto uma quanto a outra citam a distância do município do aeroporto internacional Tom Jobim, qual a real necessidade da réplica neste plano?
    *Religião, quando é citada em projeto cita algumas a serem contempladas, as outras existentes atualmente e as que chegarão em nosso município que não estão inclusas não se ofenderiam? Acredito que se falamos de uma temos de dar espaço para todas as outras, afinal todos são cultura certo?
    *Festival Nino Honorato, nunca foi e nós do GT de artes cênicas nem pretendemos que seja... afinal já temos um festival de Teatro que se chama Teresópolis EnCena, e quanto a criação de uma mostra de tetaro de rua, já realizamos inclusive a nível nacional juntamente com a RBTR (Rede Brasileira do Teatro de Rua).
    *Detalhamento do Plano, acho realmente muito relevante tantos detalhes, afinal queremos ter o direito de modelar nossa cultura daqui pra frente, ou ficar atrelados a normas, valores e títulos? Acho que nós artistas do município devemos ter autonomia sobre isso, e acredito que esta não é apenas uma opinião minha.

    Enfim deixo aqui registradas minhas críticas ao Plano, não desmerecendo o trabalho de nenhum companheiro que se esforça para a construção do mesmo, mas falo tudo isso com embasamento primeiramente em opiniões geradas no GT que participo e represento, e não menos importante com embasamento em conversa que tivemos juntamente com o pessoal da Secretária de estado, a qual se colocou a disposição para uma conversa e orientação sobre o criação deste, o qual também é de interesse dos mesmos.


    Ivo Bernardo Maurício
    123.271.447-01
    ivobernardom@gmail.com

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